Depois do sucesso absoluto da crítica e do público, “Bloco na rua”, o novo show de Ney Matogrosso, agora ganha a estrada e passará por Salvador, sábado, 24 de setembro, às 19h, na Concha Acústica do TCA. Os ingressos custam de R$ 80 a R$ 240 e estão à venda no Sympla e na bilheteria do Teatro Castro Alves.
Foram pouco mais de cinco anos ininterruptos à frente da turnê “Atento aos sinais”, projeto que passou pelos mais diferentes palcos e arrebatou plateias no Brasil e no exterior. Uma temporada longa até para os padrões de Ney Matogrosso, que, como de costume nos últimos anos, testou e amadureceu o repertório antes de lançar CD e DVD de “Atento aos sinais”.
Aos 81 anos, Ney não para. Mais uma vez, o novo projeto começará nos palcos para só depois ganhar outros formatos. O repertório foi selecionado enquanto Ney excursionava com o show anterior e o seu critério não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney.
O set list revela a diversidade do repertório: “Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, “A Maçã” (Raul Seixas), “Álcool” (Bolero Filosófico), da trilha original do filme “Tatuagem” (DJ Dolores), “O Beco”, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro), e “Mulher Barriguda”, do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade/João Ricardo), são algumas das músicas escolhidas por Ney.
Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: “Postal do Amor” (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e “Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio). Outros dois clássicos que Ney nunca havia cantado, “Como 2 e 2” (Caetano Veloso) e “Feira Moderna” (Beto Guedes/Lô Borges/Fernando Brant), também estão no roteiro.