Com capacidade para produzir até 500 mil caixas de água sanitária por mês, já está em pleno funcionamento a unidade fabril das Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte no município de Itajubá, Minas Gerais. A fábrica já gerou 114 empregos diretos na primeira etapa de implantação e a expectativa é ultrapassar 400 postos diretos e indiretos na cadeia produtiva local.
A empresa realizou neste sábado (4) a solenidade de inauguração oficial da unidade mineira com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo de Minas Gerais, Fernando Passalio, do prefeito de Itajubá, Christian Gonçalves, dos diretores do grupo pernambucano, além de outras autoridades locais.
A fábrica de Itajubá-MG recebeu investimento total de R$ 100 milhões e vem movimentando a economia de toda a região Sul de Minas, uma das que mais cresce no estado. Minas Gerais já representa o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do país. A Raymundo da Fonte soma forças em uma das principais atividades econômicas de Itajubá – a indústria, que responde por 32% da riqueza gerada no município, segundo o IBGE.
“Itajubá foi a cidade mineira pensada para nossa expansão por vários motivos, entre eles a localização estratégica, fazendo conexão entre o Nordeste e o Sudeste do país e possibilitando o crescimento da nossa malha logística no país”, explica o diretor superintendente da Raymundo da Fonte, Hisbello de Andrade Lima Neto.
O novo empreendimento tem capacidade de produção mensal de 300 mil caixas de águas sanitárias, podendo chegar a 500 mil caixas. Isso representa cerca de 20% de toda produção de águas sanitárias do grupo. A unidade possui 14 mil m2 construídos e foi projetada prevendo uma expansão futura.
Com objetivo de estimular a economia local, cerca de 90% dos trabalhadores são residentes de Itajubá ou municípios da região. De forma indireta, a fábrica deve impactar ainda a cadeia produtiva de fornecedores locais, mão de obra técnica e pequenas empresas no entorno do município. Todos os funcionários passaram pela integração à cultura da empresa e capacitação técnica para adequação aos padrões de qualidade industrial da companhia.
A empresa foi certificada pelo Great Place To Work (GPTW) como um “Excelente Lugar para Trabalhar” em razão da relação sólida e comprometimento com as pessoas que fazem parte da empresa.
Marcas
Em Itajubá são fabricados produtos da categoria de saneantes clorados das marcas Brilux, Tubarão, Cloral e Olimpo. A indústria possui ainda um portfólio variado de produtos, composto por marcas líderes do mercado. Ao todo, são mais de 330 itens de limpeza, higiene pessoal, condimentos e inseticidas, que desde 1946 fazem parte da família brasileira. Todos eles são comercializados pelo centro de distribuição, associado à fábrica.
Um grande sistema logístico foi montado para garantir a agilidade e qualidade na distribuição e abastecimento dos produtos Raymundo da Fonte. “Isso faz com que a entrega seja mais rápida e o abastecimento mais eficiente nas gôndolas dos mercados de Minas Gerais e São Paulo”, conclui o diretor superintendente da Raymundo da Fonte.
Adequação ambiental
“A fábrica tem maquinários modernos e conta com equipamentos nacionais e importados da Europa. As instalações informatizadas levam em conta todas as exigências de controle sanitário, ambiental e de sustentabilidade”, detalha Hisbello de Andrade Lima Neto.
O empreendimento está interligado à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da COPASA, para o tratamento do esgoto sanitário, e o processo industrial tem sistema fechado para reutilizar todos os resíduos líquidos, sem causar danos ao meio ambiente e à natureza.
Sustentabilidade
Seguindo os critérios de sustentabilidade do grupo, a Brilux doou 230 mudas de árvores frutíferas para projetos de arborização urbana e reflorestamento desenvolvidos pela Prefeitura de Itajubá. Ao todo já foram plantadas 500 mudas de árvores em áreas de preservação e vias públicas de toda a cidade somente este ano.
Representantes da empresa participaram do plantio de árvores nativas como ypês e quaresmeiras, palmeiras e árvores frutíferas, na Unifei (Universidade Federal de Itajubá), onde a Prefeitura possui um projeto de restauração florestal, incluindo a área de recuperação de nascentes localizada ao fundo do campus, conhecida como “morro do Santuário da Agonia”.