Após o fraquíssimo “Esquadrão Suicida”, de 2016, imaginou-se que a equipe de vilões que tentam salvador o mundo iria ser escanteada pela DC – só restando Arlequina (Margot Robbie), que saiu do longa em alta.
Mas, em uma aposta ousada, o diretor James Gunn foi contratado com a missão de fazer um novo filme, não levando muito em consideração nada do anterior. E é “O Esquadrão Suicida” (que tem de diferente o artigo “O” no título) que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 5.
A diferença já mostra que o longa não é uma continuação. Nem um remake. É um novo longa. Na trama, o Esquadrão Suicida, quer dizer, agora rebatizado de Força Tarefa X, deve destruir uma base em uma ilha sul-americana que sofreu um golpe militar. Claro que as coisas não saem como o planejado.
Desta vez, sai Will Smith (que não fez falta) e entram Idris Elba (Sanguinário), John Cera (Pacificador), David Dastmalchian (Bolinha), Daniela Melchior (Caça-Ratos 2 – que consegue dominar os ratos e tem até um de estimação, o Sebastien) e Steve Agee (que atua como Tubarão Rei, mas a dublagem é de ninguém menos do que Silvester Stallone). Além, é claro, de Arlequina e outros divertidos que aparecem durante a projeção – como uma doninha – e servem apenas para nos fazer rir pelos absurdos. Todos comandados por Waller (a sempre ótima Viola Davis).
Com um roteiro escrito pelo próprio James Gunn (que ganhou fama ao dirigir filmes trashs para a produtora Troma e os dois “Os Guardiões das Galáxias”), esse novo longa supera o anterior em absolutamente tudo. Desde a violência gráfica, marca registrada de Gunn, abandonada nos filmes da Marvel, até os caracteres de informações como “Há 9 horas antes”, “Três dias antes”, que pipocam na tela de forma criativa.
E é um filme de equipe. A graça toda do filme está no relacionamento entre os seus personagens, e disso Gunn entende muito bem ao apresentar ao grande público os heróis do “Guardiões das Galáxias”. Todo o esquadrão tem seu momento para brilhar, transformando a jornada deles em um ótimo filme de ação e comédia – você vai se pegar rindo diversas vezes durante a projeção – embalado por músicas pop e brasileiras, com cantores como Marcelo D2 e Céu na trilha sonora. Tem também a brasileira Alice Braga, em uma participação que pouco acrescenta no seu excelente currículo.
Favorece também as adições dos atores desse novo esquadrão, como Idris Elba, John Cera, David Dastmalchian e Daniela Melchior, com muito mais carisma dos que os anteriores.
O filme desanda um pouco no terceiro ato. Não por conta da ação, que é desenfreada. A principal questão é o mesmo defeito do anterior: o vilão é qualquer coisa aleatória. Tudo bem que é um vilão dos quadrinhos, mas aqui é subaproveitado, pois ele parece mais uma vítima do que um vilão realmente.
“O Esquadrão Suicida” é uma divertida aventura que vale a pena encarar o cinema para assistir. Traz um frescor ao mundo DC nos cinemas e nos deixa com vontade de ver essa equipe reunida novamente. Ah, tem uma cena pós-crédito no filme.
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