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Projeto cultural lança livro sobre as Cheganças, Marujadas e suas tradições na Bahia

Literatura

Projeto cultural lança livro sobre as Cheganças, Marujadas e suas tradições na Bahia

Dos grupos que performam narrativas de uma vida sobre as águas e tudo o que se desenvolveu a partir dessa relação, nasce o livro Cheganças, Marujadas e Lutas entre Mouros e Cristãos da Bahia: Um Navegar de Encantos. A obra comemora os dois anos de registro da manifestação cultural como patrimônio imaterial da Bahia e será lançada neste sábado (05/06), a partir das 19h, através do canal Chegança Fragata Brasileira, no YouTube.

Durante a live, também será lançado o portal [chegancasdabahia.org.br] com todo o material do projeto disponível online. O portal, além de apresentar os grupos de marujadas ativos, suas localizações, agendas e registros essenciais de salvaguarda, narra o movimento de mobilização desses grupos tradicionais e fortalece sua articulação nas redes.

Com a proposta de reunir histórias, memórias, imagens e documentos como o trecho do plano de salvaguarda, a obra resulta de um processo de pesquisa em territórios baianos, organizada por Rosildo do Rosário, gestor cultural e mestre da Associação Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, de Saubara, e produzida por uma equipe de pesquisadores e redatores: Scheilla Gumes, Vanessa Pereira Almeida, Rita de Cássia Dias Pereira de Jesus e Luciana Maria de Lima Barreto. “É um livro feito de forma independente, a partir de um trabalho coletivo, que reúne informações sobre os 20 grupos de cheganças e marujadas que foram mapeados e visitados pela equipe responsável pela etnografia”, destaca Rosário.

Construindo novas narrativas

Do primeiro capítulo – que se desenvolve sobre o mundo das águas e o universo imaterial – em diante, são 278 páginas de um vasto material que mergulha sobre saberes construídos a partir de memória, identidade, oralidade e patrimônio e apresenta dados históricos sobre as cheganças de Mouros, as cheganças de Marujos (ou Marujadas) e as lutas entre mouros e cristãos. O livro também apresenta a pesquisa etnográfica, uma espécie de inventário dos grupos em atividade na Bahia, distribuídos por territórios, além do levantamento das localidades onde já existiram grupos.

O organizador do livro e coordenador do projeto Rosildo do Rosário reforça o poder da oralidade, justificada na obra como um etnométodo, como instrumento para perpetuação das manifestações da cultura popular e sobrevivência de uma tradição. “Grupos tradicionais como as Cheganças vêm sobrevivendo ao longo dos tempos por conseguirem encontrar suas próprias maneiras de atuar. Essa maneira baseia-se exclusivamente na prática secular da oralidade”.

O registro da manifestação como Patrimônio Imaterial do estado aconteceu em fevereiro de 2019, em um contexto de crescente fortalecimento dos grupos, mobilizado por uma reunião entre lideranças que ocorreu na Associação Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, e iniciado muito antes, em 2013, durante o I Encontro de Cheganças e Marujadas da Bahia, realizado em Saubara.

A materialização do projeto contribui para o fortalecimento do processo da salvaguarda do patrimônio cultural de natureza imaterial. “Acreditamos que, ao enveredar os caminhos que empreende o Patrimônio Imaterial, acessamos novas formas de se construir a memória histórica de uma comunidade, e, por isso mesmo, temos aí a possibilidade de trazer à luz, tudo o que não se contemplou no cânone da escrita da história”, avalia a Mestra em História da África da Diáspora e dos Povos Indígenas Vanessa Pereira de Almeida, uma das pesquisadoras e redatoras da obra. 

O projeto é uma realização da Associação Chegança dos Marujos Fragata Brasileira Saubara-Bahia (ASCMAFB) e tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) (Programa Aldir Blanc) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto | Reinilson do Rosário

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