O MasterChef Brasil retoma o formato original com 23 participantes vindos de todos os cantos do país, um eliminado a cada semana, novas dinâmicas na competição, muitos convidados e um grande vencedor no final em sua nova temporada com cozinheiros amadores. O tempero da atração também ganha um ingrediente especial. Helena Rizzo, a chef brasileira mais premiada no mundo, chega para apimentar o clima ao lado de Ana Paula Padrão, Erick Jacquin e Henrique Fogaça,
“Sou muito movida a desafios e coisas novas, por isso vi no MasterChef a oportunidade de fazer parte de um programa na TV aberta e conseguir me comunicar mais com o público. Às vezes, a gastronomia fica dentro de uma bolha, é bacana poder ter essa abertura e esse panorama do Brasil que o talent show proporciona”, afirma a Helena Rizzo, que promete não dar moleza aos participantes. “Me considero uma pessoa séria na cozinha, gosto de qualidade e concentração. Sou exigente e falo as coisas que têm de ser ditas, mas também acredito que a culinária tem a ver com afeto, amor e alegria. É preciso cozinhar com felicidade e ter uma boa intenção quando nos propomos a fazer algo para o outro”, enfatiza.
Diretora da atração, Marisa Mestiço destaca que a temporada será repleta de surpresas, mas com tudo o que o telespectador sempre gostou de ver na tela da Band. “Estamos voltando para a nossa origem. Basicamente, este é o resumo e diz muito sobre nós: originalidade, raiz, todas as estruturas que sempre tivemos, eliminação em todos os episódios e um grande vencedor. Acredito que o público estava com muita saudade do formato tradicional. A chegada da Helena Rizzo também é um grande presente porque ela mostra um outro lado, diferente da chef estrelada que só conhecemos de longe. Ela vem provar que é gente da gente e, com isso, acaba trazendo um fôlego novo à equipe. Para os participantes, isso deve causar um certo medo, afinal não vai ser fácil ficar cara a cara com a maior chef do Brasil, reconhecida internacionalmente”.
Uma outra novidade é a volta de ex-participantes. Daphne e Eduardo, que se aventuraram no MasterChef Júnior em 2015, retornam para mostrar toda a evolução na cozinha depois de atingirem a maioridade. Enquanto isso, Heitor, Juliana A. e Renato, que estiveram na edição do ano passado, buscam uma nova chance de mostrar o talento diante das panelas. Conheça aqui todos os participantes da temporada.
Diante da pandemia, os protocolos de segurança recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) foram reforçados. Pela primeira vez na história do programa, os participantes ficaram confinados em um hotel em São Paulo antes e durante as gravações com o objetivo de preservar os competidores. Além disso, o programa ganhará um novo cenário, com as bancadas totalmente reformuladas.
Para Ana Paula Padrão, a estadia obrigatória dos competidores no hotel é um ingrediente que pode ser levado tanto para o bem quanto para o mal quando o assunto é disputa. “O confinamento foi uma medida para que conseguíssemos conviver com essa situação de emergência sanitária no Brasil, mas obviamente isso tem impacto no jogo porque é um elemento a mais de pressão sobre os participantes. Eles estão há mais tempo longe das famílias, sendo continuamente testados na relação entre si, e se existe uma antipatia, ela pode evoluir para o ódio mortal. Se tem uma afinidade, isso pode progredir para uma estratégia de jogo, de ‘vamos juntos até quando der’. Eu acredito que seja uma pimenta na edição que a gente nunca teve e que colabora bastante para a emoção ficar ainda maior”.
Erick Jacquin, que já contratou alguns ex-participantes para trabalharem em restaurantes de sua propriedade, está animado com a nova temporada, com a diversidade dos participantes, e com todas as surpresas que estão por vir. “As expectativas são as melhores possíveis porque teremos muitas novidades. A Helena Rizzo vai dar uma cara nova ao programa. Além disso, teremos provas inéditas. Os cozinheiros estarão mais preocupados porque eles não sabem o que vai acontecer. Aliás, ninguém sabe, nem eu. Fora isso, tem muita coisa que o público não vê. Nos bastidores, tem gente que se ama, mas têm muitos que se odeiam e esse confinamento irá aguçar ainda mais os sentimentos na hora de colocar a mão na massa”, garante o chef francês.
“O grande lance dessa temporada é você ver a evolução ou a regressão do cozinheiro. Alguns até cozinham bem, mas com a pressão, não conseguem executar. Além disso, o fato de estarem confinados e distantes da família, pode gerar tanto coisas positivas, como negativas, que talvez eles tragam para o programa. É uma faca de dois gumes”, complementa Henrique Fogaça.
Muitos convidados ilustres vão passar pela edição deste no ano. Pessoas que são destaque em suas respectivas áreas, mas que têm uma relação de amor pela gastronomia. O público vai conhecer o lado cozinheiro de grandes artistas brasileiros, como o sambista Diogo Nogueira e a sertaneja Naiara Azevedo, que vão dividir as panelas com os participantes. Fabiano Menotti, Zeca Camargo, Duda Beat e Felipe Titto são alguns dos outros famosos que já participaram das gravações.
Novas dinâmicas
A disputa ficará ainda mais acirrada com as novas dinâmicas. Após cada prova, os jurados escolhem os melhores pratos e definem os três piores, porém um deles terá a chance de ser salvo pelos participantes que já estarão no mezanino. Um poder inédito que pode interferir na dinâmica da cozinha. Os três chefs, então, voltam a conversar para decidir qual dos dois que ainda estão na berlinda será eliminado. Com isso, o programa ganha mais uma estratégia de jogo, ou seja, não basta só cozinhar bem: saber jogar pode ser um fator decisivo para quem precisa de mais tempo para se adaptar à competição.
Nos desafios da Caixa Misteriosa, sempre existirá uma caixa dourada com ingredientes diferentes, que podem trazer vantagens ou desvantagens. O vencedor do desafio anterior terá o poder de destiná-la a um dos concorrentes sem saber qual será a surpresa.
As provas em equipe também estão de volta com uma novidade: um avental dourado ficará exposto em um local de destaque para que qualquer membro dos times possa pegá-lo. Quem tiver coragem de vestir o acessório diferenciado, ganha o poder supremo e imediatamente se torna o capitão da equipe, podendo mandar em tudo, desde a troca do cardápio até a redistribuição das tarefas dentro da cozinha.
As provas externas vão testar ainda mais o nível dos competidores. Emoção, alegria, diversão, exigência e muita comida boa não vão faltar. O MasterChef Brasil vem todo novo, mas com tudo o que o telespectador sempre amou.