A Hipertensão Arterial, também conhecida como Pressão Alta, é uma das doenças mais comuns no país, segundo dados do Ministério da Saúde, acometendo um em cada quatro brasileiros e sendo responsável por 35% dos casos da doença renal crônica.
Os rins são fundamentais para o equilíbrio do organismo. Eles filtram o sangue e retiram substâncias tóxicas, provenientes de alimentos e medicamentos, geradas diariamente pelo nosso corpo. Quando este órgão não realiza suas funções direito pode ocorrer acúmulo de toxinas como uréia, creatinina, potássio e de líquido no organismo. A evolução da doença renal é silenciosa e passa despercebida, mesmo quando os rins funcionam com apenas de 15 a 20% da sua capacidade. Por isso é importante orientar a população para prevenir e identificar.
“A hipertensão leva a consequências graves e muitas vezes irreversíveis, entre elas a paralisação dos rins”, explica Dra Nathália Paschoalin, que completa: “Os rins devem filtrar todo o volume de sangue do organismo. Quando a pessoa é hipertensa, os rins acabam sobrecarregados e podem perder a sua função, necessitando de hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal”.
Neste momento, a Pressão Alta é também um fator de risco na evolução de pacientes com COVID -19. Informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde indicam que os hipertensos podem sofrer mais com as complicações da doença, assim como os diabéticos, idosos e doentes renais crônicos.
As causas da hipertensão são múltiplas, os riscos aumentam com a idade, história familiar positiva, e com fatores possíveis de controlar, dentre estes: obesidade, excesso de consumo de sal, má alimentação, sedentarismo, estresse, tabagismo e consumo excessivo de álcool. A indicação para tratar a hipertensão arterial é mudar os hábitos de vida, controlar os fatores de risco, além da prática regular de exercícios físicos, no mínimo 30 minutos ao dia ou 150 minutos por semana.
