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Crítica – Cabras da Peste

Um policial precisa ir até uma grande metrópole para caçar um criminoso de sua cidade natal e causa o caos por lá. Essa era a trama de Um Tira da Pesada (1984) e é também a premissa central deste Cabras da Peste, produção brasileira com a Netflix que também parodia “filmes de parceiros” como Máquina Mortífera (1987) ou Os Bad Boys (1995).

Bruceuilis (Edimilson Filho) é um policial de uma pequena e pacata cidade no interior do Ceará. Quando uma cabra é levada por um caminhão transportando rapadura batizada com drogas, Bruceuilis segue o criminoso até São Paulo para recuperar o animal. Lá ele encontra o apoio de Trindade (Matheus Nachtergaele), um policial paulista sem respeito dos colegas por querer fazer apenas trabalho burocrático.

É o típico arranjo da dupla de personalidades opostas, um de temperamento explosivo e afeito a ação e outro mais retraído, como em Máquina Mortífera. Aqui a narrativa é autoconsciente dos clichês que evoca e constantemente faz piada com isso, a exemplo da perseguição inicial envolvendo Bruceuilis e um sujeito que aparentemente roubou um ventilador, uma correria que acaba com barris convenientemente posicionados explodindo atrás do protagonista.

A comédia também vem muito do uso da música. Logo na perseguição inicial o filme já revela sua natureza paródica ao ter uma versão em português e em ritmo de forró da música The Heat is On (tema musical de Um Tira da Pesada) intitulada Calor do Cão, cantada por Gaby Amarantos e com arranjos de Junior Bass Groovador. Em outra cena de ação envolvendo uma luta em um karaokê entre Bruceuilis e os capangas do vilão Luva Branca (Falcão), o filme toca Me Chama Que Eu Vou de Sidney Magal, uma lambada romântica em que nada tem a ver com a ação movimentada que vemos em cena e é justamente dessa desconexão que vem o potencial cômico da cena.

A ação, inclusive, é bastante competente, com lutas bem coreografadas e bem conduzidas, mostrando as habilidades marciais dos personagens sem abrir mão do humor, seja através dos diálogos ou oposições com música ou com montagem. O clímax do filme, por exemplo, intercala a luta de Bruceuilis com Ping Li (Eyrio Okura) com a “perseguição” de Trindade ao Luva Branca enquanto os dois personagens mancam e se arrastam depois de terem sido baleados na perna, construindo uma oposição entre a energia da luta de Bruceuilis com a quase imobilidade da perseguição de Trindade.

Além disso, muito da comédia vem das situações absurdas e da falta de noção dos personagens, como a tentativa dos dois protagonistas em usar o clichê do “tira bom, tira mau” para tentar interrogar o motorista do caminhão que transportava as drogas. A paródia a filmes de ação também parece dialogar com produtos nacionais já que toda postura exageradamente agressiva dos policiais do esquadrão do qual Trindade faz parte remetem a filmes brasileiros como Tropa de Elite (2007)e outros similares que seguiram na esteira (a maioria sem muito sucesso) do filme de José Padilha.

No fim das contas, Cabras da Peste consegue divertir pela sua habilidade de fazer piada com os clichês de filmes de ação hollywoodianos.

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