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Crítica – Zona de Combate

Apesar de se passar em um futuro no qual a guerra é travada por robôs, Zona de Combate, produção original da Netflix, nunca aproveita ou justifica plenamente a ambientação que cria. Há uma tentativa de construir uma mensagem sobre a guerra, no entanto, durante boa parte da projeção também não parece haver um direcionamento claro da construção desse discurso.

Na trama, depois que o piloto de drones Harp (Damson Idris) contraria ordens e realiza ações que causam a morte de dois soldados aliados, ele é enviado diretamente para a zona de guerra para entender o que as tropas em solo passam e aprender que as consequências da guerra são mais severas do que aparecem nos monitores. Chegando lá ele é colocado para trabalhar com o androide Leo (Anthony Mackie) que está na caça por um perigoso traficante de armas Koval (Pilou Asbaek).

A ambientação no futuro nunca se justifica plenamente, já que a mensagem principal da trama, de que a guerra é ruim e desumanizante, poderia ser transmitida tranquilamente sem esse artíficio. Leo poderia simplesmente ser um soldado que se rebela contra as ordens de seus superiores por achá-las imorais que não faria diferença alguma. A impressão é que a questão do futuro só foi inserida para permitir algumas cenas de ação mais grandiloquentes com Leo enfrentando vários inimigos sozinhos.


Outro problema é a própria temática. Durante boa parte da projeção o texto parece não se decidir se vai condenar as ações de Harp no começo do filme ou se a ideia de sacrificar outros e causar “dano colateral” por um bem maior é perfeitamente justificável e o protagonista agiu corretamente. Por conta disso, a reviravolta envolvendo o plano final de Leo não carrega o impacto que deveria e a mensagem sobre imoralidade da guerra termina soando rasa, principalmente quando dezenas de outros filmes já fizeram isso muito melhor. A última reviravolta também não impacta plenamente porque ao longo da trama, nunca é explicado com clareza os parâmetros de funcionamento de Leo, dando a impressão de que as coisas foram inventadas conforme a trama foi desenvolvendo.

A ação é competente ainda que nada que chegue a realmente empolgar e a dupla de protagonistas consegue construir uma química carismática mesmo com o texto raso que tem que é meramente uma reprodução dos clichês de parceiros com personalidades opostas colocados em uma posição que precisam colaborar. Por outro lado Pilou Asbaek, por mais que saibamos que ele sabe fazer bons vilões (ele foi o Euron Greyjoy em Game of Thrones) é desperdiçado como Koval, um antagonista que nunca diz a que veio, sendo eliminado muito fácil e muito rápido.

Com tudo isso, Zona de Combate não tem muito a dizer sobre o cenário futurista que constrói e faz pouco além de reproduzir clichês de filmes de guerra.

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