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Saúde

Veja alternativas para repor a vitamina D durante o isolamento

Com máxima de 26ºC prevista para a semana do dia 19, segunda-feira, os soteropolitanos não veem a hora de aproveitar as praias que contornam a Baía de Todos-os-Santos. Entretanto, com as interdições no Porto da Barra, Paciência e Buracão — e as demais orlas da capital durante os finais de semana — por decreto da prefeitura, os banhistas vem buscando alternativas para unir saúde e lazer na programação da semana.

Se antes a preocupação era não ir à praia no sol do meio-dia, profissionais da área de saúde vem alertando a população sobre as consequências da falta de exposição solar. É o que aponta o especialista em Biomedicina Estética e revisor da Revista Brasileira de Estética, Vinicius Said Lima. Devido a quarentena do coronavírus (COVID-19) e as restrições das orlas na capital, o profissional explica que efeitos colaterais como a queda dos níveis de vitamina D já estão sendo percebidos nos baianos.

“Ao contrário do que o seu nome diz e muitas pessoas acreditam, a vitamina D não é uma vitamina e sim um hormônio. Essencial para o corpo humano, esse hormônio controla cerca de 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. A principal fonte de produção da vitamina D se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância. A carência desse hormônio vem acarretando diversos problemas de saúde, justamente pela falta dessa luz do sol”, explica.

Segundo pesquisa publicada pelo Brazilian Journal of Clinical Analysis  —  intitulado Deficiency of vitamin D (250H) and its impact on the quality of life: a literature review —, 90% a 95% da vitamina D pode ser obtida através da radiação solar. Listando as consequências da insuficiência do hormônio, Vinicius destaca o aumento do risco por problemas cardíacos, osteoporose, câncer, resfriados (gripe) e doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes tipo 1.

Ainda segundo o biomédico, a privação da vitamina D também aumenta o risco de aborto e favorece a pré-eclâmpsia em mulheres grávidas. Para suprir a insuficiência do hormônio no corpo e equilibrar as taxas diárias, o profissional orienta ao consumo de alimentos — mesmo com baixo percentual — de origem animal, a exemplo de ovos, leite, fígado de boi, iogurte, sardinha, atum e óleo de fígado de bacalhau.

Vinicius ressalta que além da alimentação correta, cerca de 15 a 20 minutos de sol ao dia, mesmo dentro de casa, expondo braços e pernas garante uma boa absorção de vitamina D.

“A dieta recomendada para a vitamina D em adultos e gestantes (população geral e de risco) é de 600 a 2000UI/dia, contudo, em caso de carência, é possível fazer uma suplementação, sendo necessário o acompanhamento médico. Se possível, faça um acompanhamento nutricional, solicitando os exames para avaliar os níveis séricos e ajustar a dose a ser administrada. Alimentos ingeridos em grandes quantidades, com alto teor lipídico sofre o processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas, que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doenças vasculares que podem comprometer o coração, rins e o cérebro a longo prazo”, conclui.

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