Com um DNA muito voltado aos vinhos do velho mundo, a Evino se consolidou como a maior importadora de vinhos franceses e italianos no Brasil. Após estas conquistas, a empresa está voltando seus olhos para a produção dos países vizinhos, fortalecendo seu portfólio sul-americano.
Depois de trazer exemplares chilenos do premiado enólogo Jean-Pascal Lacaze, a Evino acaba de incorporar rótulos de uma das últimas vinícolas Boutiques argentinas, a Bodega Goulart. Comandada pela brasileira Erika Goulart, nas sub-regiões Lunlunta e Barrancas, em Mendoza, a bodega tornou-se uma referência internacional em Malbec, conquistando premiações em publicações como cinco estrelas na Decanter Magazine para seu Goulart Gran Vin 2007.
“Sabemos do tamanho do mercado e do fascínio dos brasileiros pela produção de vinho nos países sul-americanos, como Chile e Argentina, e entendemos que era hora de reforçar nosso portfólio Premium em vinhos destes dois países”, afirma Ari Gorenstein, co-CEO da Evino. “Em conversas com a Erika no ano passado, nos demos conta de que poderíamos desenvolver um belíssimo projeto juntos. Goulart será a nossa principal bandeira em vinhos argentinos e estamos muito felizes com esta importante adição ao portfólio da Evino”, afirma.
Erika se instalou definitivamente em Mendoza em 1997, quando retomou os vinhedos de seu avô, com o objetivo de aprender sobre vitivinicultura. Desde então, a proprietária superou uma série de preconceitos e paradigmas existentes no setor. “Quando comecei, éramos muito poucas pessoas e, sem dúvida, a indústria vitivinícola é masculina. Eles não acreditam que podemos estar sujas, trabalhando muitas horas, em um clima extremo com temperaturas muito altas ou baixas”, explica Erika.
A bodega conta com 55 hectares e produz cerca de 600 mil garrafas ao ano. Cerca de 95% da produção é exportada – o Brasil por si só é responsável pela importação de 30%. “Com a parceria com a Evino queremos levar nossos vinhos a cada cantinho do Brasil para que todos os consumidores possam ter acesso a nosso trabalho”, diz Erika.
Atualmente, 80% dos vinhedos Goulart são Malbec, grande parte plantado em 1915, e o restante varia entre Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon. “Enquanto na França o Malbec é utilizado para um corte genérico, na Argentina ele adquiriu características e complexidade totalmente diferentes. A Cordilheira dos Andes atua como uma barreira natural das correntes marinhas, mantendo a uva em uma ‘estufa’, sem chuva e umidade, o que fez com que conquistasse cores, aromas e sabores totalmente diferentes e se tornasse um símbolo de Mendoza”, afirma a proprietária.
Erika conta com a assessoria técnica do enólogo José Hidalgo e do assessor Alejandro Canovas para elaborar vinhos limpos, com um ataque de fruta potente e uma concentração e estrutura marcantes. Mesmo sendo encorpados, são vinhos que convidam a beber justamente pela concentração de fruta. “A consistência da gama é o que mais impressiona. Degustamos os vários rótulos e vemos sempre a mão da Erika, que busca a expressão máxima da fruta e sabe integrar a madeira em seus poderosos tintos sem marcá-los em demasia”, afirma Gorenstein.
A gama tem vinhos de faixas de preços distintas, atendendo tanto iniciantes quanto iniciados. São rótulos democráticos que podem agradar tanto aqueles buscando opções de qualidade para o dia-dia como vinhos gastronômicos.
“A Evino vem conquistando territórios e buscando oferecer aos seus clientes vinhos dos melhores produtores das principais regiões vitivinícolas do mundo. Temos ambição de ter grandes nomes também do Uruguai, assim como reforçar nossos argentinos e chilenos, e ampliar ainda mais o rol de grandes vinhos em nosso catálogo. Nossos clientes podem esperar por grandes surpresas”, completa o co-CEO.
Confira a seguir os rótulos da Bodega Goulart:
Goulart T Torrontés 2019 (R$ 64,90)
Torrontés é uma das uvas brancas mais emblemáticas na Argentina, a ponto de ser considerada uma das assinaturas dos vinhos brancos no país. Cultivada nos vinhedos centenários da família Goulart, aqui a Torrontés origina um vinho frutado, refrescante, delicado e extremamente aromático, perfeito para postar nas harmonizações, que podem ser desde peixes e sushis até carnes brancas e queijos leves.
Goulart Rosé Malbec Luján de Cuyo DOC 2019 (R$ 79,90)
Cultivado na região de Luján de Cuyo, na célebre Mendoza, este é um rosé elaborado pela brasileira Erika Goulart. Com vinhedos centenários e uma coleção de vinhos aclamados mundo afora, a Bodega Goulart possui uma trajetória que se iniciou durante a revolução de 1932 no Brasil, quando Marechal Gastão Goulart, avô de Erika, foi exilado na Argentina e adquiriu os vinhedos que hoje dão vida aos grandes sucessos da vinícola. Prepare-se para degustar todo o frescor, sabor e fruta que só uma produção cuidadosa, artesanal e orgânica, e que coleciona histórias para contar, é capaz de oferecer. Sua harmonização pode ser feita com saladas, peixes, sushi e carnes brancas.
Goulart W Winemaker’s Malbec Luján de Cuyo DOC 2018 (R$ 89,90)
W Winemaker’s é um Malbec elaborado com intuito de homenagear o centenário do vinhedo denominado Don Pedro, em Lulunta, denominação de Luján de Cuyo. Na verdade, boas histórias é o que não faltam para a Bodega Goulart: seus vinhedos foram adquiridos pelo Marechal Gastão Goulart durante seu exílio na Argentina no decorrer da Revolução de 1932, e, em 1997, quando sua neta descobriu as vinhas e as renegociou, a produção de vinhos foi inaugurada e, desde então, conquista mais e mais adegas por onde passa. De cultivo cuidadoso e orgânico, é um tinto saboroso e robusto, perfeito para harmonizar com carnes grelhadas, massas variadas, queijos e chocolate amargo.
Goulart M The Marshall Malbec Old Vines 2018 (R$ 139,90)
A história da Bodega Goulart começou quando o Marechal Gastão Goulart foi exilado para a Argentina durante a Revolução de 1932. Gastão adquiriu vinhedos centenários de Malbec durante sua permanência no país, porém, somente em 1997, quando sua neta Erika Goulart renegociou a posse das vinhas e se desafiou a seguir em frente com o negócio, que a produção se iniciou de fato. Em meio a essa tradição, história e um cultivo extremamente cuidadoso e orgânico, nasce M The Marshall, um tinto com certificado orgânico que carrega a grande especialidade de Erika, a uva Malbec, e entrega goles elegantes, robustos e persistentes. Sua harmonização pode ser feita com carnes grelhadas e empanadas, massas variadas, queijos e embutidos.
Goulart R Reserva Malbec-Cabernet Sauvignon Luján de Cuyo DOC 2018 (R$ 149,90)
R Reserva nada mais é do que a porta de entrada para Bodega Goulart no universo do vinho. Criado em 2005, foi o primeiro rótulo elaborado pela proprietária da vinícola, a brasileira Erika Goulart, antes mesmo de ter um espaço próprio para produção. Sua intenção era elaborar um vinho que fosse unicamente Malbec, porém, um acaso fez com que o seu primeiro vinho se tornasse um blend entre Malbec e Cabernet. Depois de muitos aprendizados, com cerca de 15 anos de existência, a seleção R Reserva é o favorito de Erika e já conquistou inúmeras adegas mundo afora e está prestes a ocupar um lugar especial na sua. A dica para explorar seus goles equilibrados e frutados com mais intensidade é decantar o vinho por, no mínimo, 20 minutos antes da degustação com polenta à bolonhesa, tiras de carne grelhadas, queijos maduros.
Goulart B Black Legion Special Blend 2018 (R$ 169,90)
Black Legion é um blend de poesia, história e amor. É um tinto que homenageia aos voluntários negros comandados pelo Marechal Gastão Goulart, avô de Erika. Durante a revolução Constitucionalista de 1932, esse grupo ficou conhecido como “Legião Negra” ou os “Pérolas Negras”. O resultado é um vinho que, com o corpo médio, muita fruta e elegância, leva às taças muita história, desde os vinhedos centenários que compõem o vinho até a resistência que ocorreu na época em que Gastão atuava. Sua harmonização pode ser feita com carnes vermelhas grelhadas ou assadas, pizzas e queijos.
Para quem quiser experimentar os seis rótulos, a Evino oferece o Sexteto Bodega Goulart por R$ 639,40.
