Connect with us

Olá, o que você está procurando?

Negócios

Setor de eventos sociais demanda medidas específicas para driblar crise da Covid-19

Adiar sonhos! É basicamente o que tem feito centenas de profissionais do setor de eventos sociais de Salvador para driblar a crise da Covid-19. Casamentos, festas de debutantes e formaturas, entre outros formatos de eventos, estão, por ora, proibidos em Salvador e em todo o Estado, como medida das autoridades para evitar a proliferação do Corona Vírus.

“As nossas preocupações são muitas no momento. Uma delas é o fato de o mercado de eventos sociais ainda não ter se sentido particularmente contemplado nas medidas anunciadas desde a aplicação do isolamento social”, explica Viviam Matos, da Viva Assessoria. Em função da quarentena, ela e outros tantos empresários viram os clientes adiando e até cancelando contratos.

O setor de eventos sociais, para se ter uma ideia, movimenta bilhões de reais em todo o País. Dados de 2019, por exemplo, revelam que os brasileiros desembolsaram R$ 20 bilhões em casamentos, festas de 15 anos e formaturas. Uma verdadeira indústria, que gera milhares de empregos, fomenta o turismo e movimenta uma extensa cadeia produtiva que passa por centenas de fornecedores.

Ainda assim, as autoridades não apresentaram medidas adequadas e focadas nas especificidades deste segmento. “O que percebemos é que existe um desconhecimento do mercado. É diferente fazer um casamento e um show ou micareta, por exemplo. Estamos no Mês das Noivas e acho que é um bom momento para reforçar a relevância do nosso mercado para a Economia como um todo e buscar soluções com apoio dos nossos representantes”, reforça a assessora Indira Marrul, à frente de um grupo de cerca de 150 empresas que buscam discutir medidas para a área.

“Não foram apresentadas ainda medidas efetivas que sinalizem uma atenção devida ao nosso setor, seja para discussão de um protocolo de retorno às atividades com segurança ou até mesmo uma perspectiva de conforto para os clientes que contrataram serviços”, continua Indira, que tem buscado a empatia dos clientes para que não cancelem os contratos, apenas adiem, e que entendam o lado dos fornecedores.

“Somos praticamente todos pequenos empreendedores. Cerca de 67% dos profissionais têm CNPJ, enquanto os demais são autônomos ou MEI. As empresas não têm grandes estruturas ou fluxo de caixa. Então, nosso esforço tem sido o de manter os contratos, apesar de mais de 40 eventos já terem sido cancelados na cidade no 2º semestre”, lamenta.

“É uma grande cadeia. A crise do nosso setor reflete na hotelaria, no turismo, na atividade dos centros de convenções e eventos, no setor do transporte executivo, salões de beleza e muitos outros. Não são apenas os sonhos dos noivos, formandos e debutantes que estão em jogo”, reforça.

Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia mais

Música

Apresentação será no Teatro Sesc Casa do Comércio

Gastronomia

O Dia do Hambúrguer, comemorado em 28 de maio, virou uma das datas favoritas das grandes redes de fast-food para lançar campanhas promocionais e...

Gente

O médico Marcelo Bonanza, referência nacional em práticas integrativas aplicadas à saúde e ao desenvolvimento humano, lança oficialmente sua mais nova obra, o “Guia...

Gastronomia

Coma inovação em seu DNA, oShopping Bela Vista incrementa seu mix de alimentação e se prepara para recebero Boteco do Caranguejo. Será a primeira unidade da...

Gastronomia

Em comemoração ao Dia do Hambúrguer, celebrado nesta quarta-feira, 28 de maio, o Shopping Bela Vista promove o Circuito do Hambúrguer, uma campanha que reúne diversas hamburguerias...

Moda

A Dress To se une à sensibilidade única de Maria Antonia Chady para lançar uma collab inédita que transcende o vestir — é um...

Música

“TEMPO REI, mais do que uma música, tornou-se uma turnê muito interessante que, acredito, ficará na memória de muita gente. Para celebrar isso, escolhemos...