Durante a I Guerra Mundial, os cabos Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman) são jovens soldados britânicos encarregados de uma missão aparentemente impossível: atravessar território inimigo, lutando contra o tempo, para entregar uma mensagem que pode salvar mais de 1300 colegas de batalhão, dentre eles, o irmão de Blake. Essas duas angustiantes horas podem ser vistas em “1917”, longa que já está nos cinemas.
Dirigido por Sam Mendes, e com dois Globos de Ouro de Melhor Filme Drama e Melhor Direção, “1917” é um dos filmes que mostram os horrores da guerra de forma mais explícita, sem ser gratuita. Com a história criada a partir de relatos de seu avô, Mendes consegue entregar um filme poderoso e tenso.
Leve em conta que o filme foi gravado todo em um único plano sequência, ou seja, sem cortes, e o telespectador vai se sentir na própria guerra, como se a câmera fosse cada um de nós ali, acompanhando os dois jovens, que possuem atuações destacadas. É verdade que houve cortes imperceptíveis durante as filmagens, mas o trabalho de um filme de guerra, onde os atores ensaiaram suas posições por 5 meses, deve ser louvado.
A trilha sonora é importante pois, como a câmera não tem cortes, serve para nos guiar no turbilhão de emoções que experimentamos durante o filme. Desde o início, onde dois jovens dormem nas trincheiras, esperando algo acontecer, até o apoteótico final.
“1917” é um poderoso filme anti-bélico que mostra os horrores e deve servir de exemplo nos dias atuais, onde sempre estamos no limiar de uma nova guerra mundial.
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