A diversidade cultural é o principal diferencial do artesanato criado na Bahia, através de uma produção que reflete a miscigenação de seu povo. Este trabalho dos artesãos baianos, que encanta turistas do País e do mundo, vai ganhar o Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia, que será inaugurado no dia 10 de dezembro, às 16h30, no Largo do Porto da Barra.
O histórico casarão vai reunir trabalhos artesanais sofisticados, produzidos com técnicas modernas e tradicionais. São produtos criados em todas as regiões do estado, como bordados, carpintaria, cerâmica, cestaria, costura, papietagem, renda, tapeçaria, tecelagem, entre outros.
A abertura do Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia faz parte do Programa Artesanato da Bahia, realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre, e pela Associação Fábrica Cultural. O espaço reunirá trabalhos que representam o artesanato produzido nos 27 territórios de identidade da Bahia, selecionados de acordo com a relevância cultural, técnica e a representatividade estadual.
Os trabalhos dos Mestres Artesãos do Estado e do Selo Bahia Feita à Mão também estarão à venda no Centro de Comercialização. São produtos atraentes, diferenciados e de qualidade, criados para atender turistas e os próprios baianos que buscam objetos para presentes, decoração, moda e acessórios.
“A abertura do Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia marcará o início de um novo momento para o setor no estado. Além da visibilidade para artesãs e artesãos, num dos pontos turísticos mais importantes da capital, o espaço traz para o público a possibilidade de conhecer trabalhos inovadores, técnicas transmitidas através de gerações e produtos que tem a identidade da Bahia em toda a sua diversidade. É um primeiro passo para o fortalecimento do setor artesanal baiano”, comenta Teresa Carvalho, diretora do programa.
De acordo com o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães, o programa prevê outras ações de apoio à comercialização do segmento. “Estão previstas ainda a abertura de duas lojas físicas, a promoção de feiras, eventos e rodadas de negócios, parcerias e novas estratégias, envolvendo setores como turismo, arquitetura e decoração. Além disso, o desenvolvimento de um portal colocará o comprador em contato direto com os artesãos do estado”, afirma.