Apesar do aumento da consciência sobre a importância do uso do protetor solar, é alarmante o número de casos de câncer de pele no Brasil. De acordo com o INCA, o câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no país.
A dermatologista Andrea Botto, da clínica que leva o seu nome, localizada no Hospital da Bahia, alerta que não só os raios UVA e UVB podem fazer mal à pele. “Os fotoprotetores comuns não são capazes de barrar completamente a luz visível, o infravermelho e as radiações, que são extremamente prejudiciais e responsáveis também pela piora do melasma, patologia crônica bem frequente entre as mulheres”.
A luz visível são todas aquelas que enxergamos a olho nu, entre elas, as emitidas pelas lâmpadas artificiais, celular, televisão e computador, que correspondem a um percentual significativo da radiação total que chega ao planeta. Já o infravermelho é aquele gerado por calor, como, por exemplo, ao cozinhar perto do fogão.
“Para se proteger de forma mais eficaz, em ambientes abertos e fechados, do efeito acumulativo da luz visível a olho nu, a escolha do protetor solar deve ser com cor e seguir a especificidade para cada tipo de pele. Além de integrar a proteção com a uniformização do tom da pele, podendo muitas vezes substituir a base na hora da maquiagem, este tipo de protetor também trará diversos benefícios à saúde, entre eles, a manutenção da pele saudável, mais jovem e bonita, evitando manchas, oleosidade e ressecamento, como também retardando o aparecimento de linhas de expressão, rugas e até mesmo o tão temido câncer de pele. O uso deve ser diário e a reaplicação do filtro é essencial”, orienta a médica.