Esqueça qualquer filme de ação que você assistiu nos últimos anos. Bom, pelo menos desde “John Wick 2”, de 2017. Pois “John Wick 3: Parabellum”, que chega aos cinemas, é o filme de tirar o fôlego dos espectadores e divertir quem gosta de bons – e mentirosos – filmes.
A trama começa logo após o fim da segunda aventura de John Wick (Keanu Reevs). A cabeça dele está à prêmio após ter matado um adversário no Hotel Continental – algo proibido segundo a lei dos assassinos. Valendo R$ 14 milhões, ele precisa pedir perdão, mas não será tão fácil quando se tem que fugir de diversos tipos de assassinos.
Dirigido por Chad Stahelski, diretor dos outros dois filmes da franquia e dublê, “John Wick 3” se concentra em cenas de lutas dos mais variados tipos, com direito até a “golpes” de coices de cavalo, e cenas de tiro que remetem a “Matrix”. E mortes, é claro. Acredito que nunca se matou tanto no cinema.
Você vai se pegar falando “Putz” a cada 5 minutos das inventividades do roteiro, assinado por Shay Hatten, Chris Collins, Marc Abrams e Derek Kolstad, este último, criador do personagem.
A história amplia ainda mais o universo dos assassinos, com a presença de uma juíza (Asia Kate Dillon), outro Hotel Continental, dessa vez em Casablanca, comandado por Sofia (Halle Berry) e o líder dos assassinos, interpretado por Saïd Taghmaoui.
Ainda descobrimos mais sobre o passado de Wick, graças a presença da Diretora (Anjelica Huston). Há também Mark Dacascos, rei dos filmes de locadora que retorna ao cinema depois de enveredar por diversas séries. Essas novidades no elenco abrilhantaram ainda mais o filme e se somaram a Laurence Fishburne, Ian McShane e Lance Reddic.
Com ação frenética e lutas muito bem coreografadas, “John Wick 3: Parabellum” mantém a qualidade da série e mostra que tem fôlego para mais filmes. Para nossa sorte, o final deixa claro que teremos uma revanche vindo por aí. Que chegue logo!
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